Suas lanças telurínicas
descem impiedosamente e
vandalizam meus vilarejos
campestres e bucólicos;
deixa flamejante
um mundo de sonhos...
Sobreviventes são empalados
sem piedade!
Meus deuses caídos são ressuscitados
e agora são algozes impiedosos
que passeiam nos meus pastos
e comem meu fruto mais saboroso!
Uma lamina gélida varre
todos os templos milenares
e o vinho sacro se mistura
com o azeite do altar.
A grande deusa me contempla
com olhar de áspide
e aquele ósculo tão desejado
é um aguilhão fatídico.
Traditio!
Entre fumaça e desolação
Ergue-se o trono!
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