As formigas
soturnas emergem do antro
desconhecido
e invisível daqueles velhos deuses
que
comiam sem saciedade a carne de meninos
levados
por um simples surto de ilusão.
Elas
correm em miríades
levando
meu doce,
meu
querer de viver,...
Quero
correr e salvá-lo!
Não
tenho mais aquele fôlego
e os
braços raptores são viçosos
e
correm como um vento sedento e
lascivo,
como ondas inquietas.
De
mim a doçura da música não para
por
causa do amor que me faz
gritar
e esbravejar como um louco
e meu
ar que se esvai me deixa caído
sem
forças para correr atrás de você,
meu
ser pueril,
levado
por causa da loucura,
vai
ser sacrificado,
trocado
por uma noite onde cães sedentos
louvam
aqueles velhos deuses da luxuria!
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