Perfeição
que me adeja,
que
não pousa no chão
de
minha terra
seus
pés de nuvens e ilusão.
Aterrissa
em meu seio,
faça par
com minhas dores
e
poderemos ser amigos de verdade.
Que
seja maldito
seu
egoísmo
de
sempre querer
estar
no trono dourado
de
minha cidadela
de vaidades
e ilusões.
O que
de mim almeja?
Meu
palácio de vaidades
está deserto
e já perdi
de longe
todos
meus guerreiros
que
se foram levados
em
suas asas,
aliciados
pelo glamour de seu sorriso.
Algures
devem estar em conjúgio
com
suas virgens,
que o
sangue sugou e
entorpeceu
com sua poção
de
doce amargor e
apagou
das faces carminadas
o desejo
e o vigor.
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